Dona da Porrah Toda

"Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal e fazer tudo igual, eu do meu lado aprendendo a ser louco, maluco total, na loucura real..."

THEY SURVIVE

Domingo rolou aqui em beagá a 14ª parada do orgulho LGBT que lotou a região central da capital, levando aproximadamente 60 mil pessoas a concentração com total descontração, fazendo do percuso entre a praça da estação e avenida Afonso Pena a mais animada, purpurinada e glamourosa dos últimos anos.

No evento organizado por Carlos Magno reforçou-se cobranças como aprovação do projeto que criminaliza o preconceito contra homossexuais, em tramitação no Senado há dez anos, além de chamarem a atenção mais uma vez para os casos que vem chocando a população recentemente, como homofobia e violência contra membros da comunidade LGBT.

A luta da comunidade para aprovação de leis punitivas para tais atos não pode ser tratada como algo em vão ou "coisa de quem não tem o que fazer", afinal pra vocês terem idéia, um levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia mostrou que 250 gays, lésbicas e travestis foram assassinados no Brasil em 2010 - um crescimento de mais de 20% em relação a 2009.


Em contrapartida, Várias famílias estiveram ontem na Parada Gay. Embora algumas ainda vão a eventos desse tipo guiadas pela curiosidade e pela busca de certo "exotismo", muitas enxergam no evento uma oportunidade de quebrar preconceitos. A empregada doméstica Leila Oliveira Mota, de 30 anos, levou as filhas, Lorrane, de 13 anos, e Luane, de 7. "Acho importante que as duas aprendam a não discriminar as pessoas".


O evento contou com vários shows de drag queens e cantores e de acordo com a polícia militar que estava no local, durante o evento nenhuma ocorrência foi registrada. É isso aí!

Nota da blogueira: Violência gratuita sem sentido somente por não conseguir aceitar o óbvio, que as pessoas são diferentes e ocupam o mesmo espaço no universo, o que faz-se obrigatório a convivência, é tolo, inescrupuloso e imaturo. A prova maior de que esse tipo de coisa não leva a lugar algum é que mesmo embora isso aconteça e talvez continue acontecendo,só fortalece a comunidade a lutar pelos seus direitos e se fazer ouvida. Como eu mencionei no título do post, eles sobreviverão, porque são a minoria apoiada por uma maioria como eu, você e quem mais lê este post e não tem preconceito, sabendo o real significado da palavra respeito.