Dona da Porrah Toda

"Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal e fazer tudo igual, eu do meu lado aprendendo a ser louco, maluco total, na loucura real..."

Translendário 2012



foto retirada do site da folha.com

Já viu o translendário 2012 ? Não, eu não escrevi errado, é translendário mesmo, um calendário com fotos feitas por transformistas atores (atrizes) onde eles (as) replicam de maneira criativa cenas clássicas já vistas por todos nós, porém neste caso, uma maneira diferente, inusitada e até engraçada de mostrar a todos que está mais que na hora da sociedade aceitar e conviver com as diferenças.
Eu adorei, achei superdivertido, de personalidade e alto astral, aliás como só os transformistas sabem ser. Se não viu, deixe seu lado religioso de lado, arranque a roupa do preconceito que veste sua mente e aprecie a inovação da arte e claro, comente aí embaixo se curtiu ou não e porque okays.

Beiças!

P.S.: Gente, eu não consegui postar as fotos aqui, então clique AQUI e veja direto do link que eu ia pegar okays.

O QUE VÍ DA VIDA - XUXA...FORTE, CORAJOSA, HUMANA!

Ontem eu tomei um impacto forte,foi como um golpe certeiro na traquéia ou  como ter o pulmão perfurado e não conseguir respirar de jeito nenhum,é assim, dessa forma sufocante e de aperto na garganta que eu defino o que sentí ao assistir o depoimento da Xuxa no quadro "O que ví da vida" do fantástico. Profundamente emocionante e corajoso a atitude dela de compartilhar conosco,fãs ou simples telespectadores o que viveu em sua infância e adolescência. Abuso de forma geral jé é algo que nos indigna muito, pra quem viveu então, um trauma irrecuperável, que o tempo enfraquece nas lembranças e ajuda na superação mas que a gente nunca esquece. É como uma úlcera que não cicatriza, no máximo acalma na sua euforia, mas fica alí e emerge sempre que alguma coisa nos faz lembrar. Traumas de vida são assim, vencidos porém jamais esquecidos.
Ver o depoimento da Xuxa ontem fez minha úlcera traumática emergir em queimação e rever hoje no programa da Ana Maria Braga além de me fazer chorar novamente, me fez perceber que aquele sentimento de se achar culpada e se ver suja, monstruosa como há quase quinze anos atrás eu me ví e quis num ato de auto extermínio acabar com aquela dor e pertubação, não era uma sensação de culpa só minha, é algo compartilhado de sofrimento e escondido atrás de sorrisos e tentativas de levar para quem está do lado a alegria que você nunca teve, o conforto que não sentiu, o bem estar que não acalentou, mas que nem por isso te diminuiu na capacidade de tentar seguir adiante não sendo vítima do que te vitimou por uma vida inteira. É difícil reerguer, a sensação do impossível te acompanha quando pensa em felicidade, mas o tempo anda lado a lado com a esperança e essa é sim a mãe de todos os povos sofridos, pois o amanhã precisa ser sempre melhor.

Se você não assistiu o depoimento ontem, assista agora e entenda que há coisas que não necessitam de muitas palavras.



PRONTO FALEI: Eu sei que a Xuxa nunca vai ler isto e que para quem não compreende a extenção disto tudo possa achar uma tolice com alto teor de emotividade e cafonice o que eu vou escrever agora, mas eu queria dizer Obrigada Xuxa!, por abrir seu coração e dividir conosco o que você viu da vida.

PONCHO INFANTIL DE TRICOT, ACABEI !

Gente, já tem alguns dias que eu acabei, mas só agora que deu pra eu postar aqui a foto de mais uma coisinha que tricotei apartir de receitas retiradas da internet. Queria sair do meu mundo privado de cachecois e gorros e fazer algo diferente para dar a minha sobrinha lindinha cuty cuty da titia Isabele Luz (essa criança já nasceu iluminada...arrasou no nome bicha!..adogooooo) e aproveitar para crescer meu mostruário de tricotagens, então com a chegada do inverno pensei em porque não um Poncho (leia-se aqui xale fechado, manta de enfiar na cabeça ou seja lá como conheçam...eu conheço como poncho).

Infelizmente vou ficar devendo os créditos da receita original por aqui pois peguei essa receita meio nas pressas quando ainda estava sem internet pela lan house e me recordo de que no dia me limitei somente a salvar as fotos e copiar as receitas a mão para poupar tempo; mas vira e mexe eu estou sempre zapeando pela net a procura do que  tricotar e assim que eu esbarrar novamente no local, darei os devidos créditos ao site (blog) de onde copiei.

No momento os créditos ficam todos para a minha sobrinha que sempre foi gatinha mas que não polpou um charme a mais na hora de bater a fotinha vestindo o poncho que a titia metaltricoteira fez pra ela de presente. Ah, e tenham um ataque de fofura...ela tá de janelinha!

Arrasou Bele!


Se tiver mais alguma tricoteira por aqui e quiser a receita é só me pedir. Fiz este poncho usando lã d'primera que é a minha lã de trabalho e queria ver se dava certo, já que a receita original não usa essa lã. Foram gastos quase 10 novelos e como ia tricotando só nos momentos de folga da novela das nove, levei +ou- um mês o que se tivesse tricotado direto, teria gasto aí por volta de duas semanas sem parar...acho. É um trabalho bom de fazer e quando se pega o jeito vai embora. Estou louca para fazer outro, agora usando a lã da receita original para ver qual rende mais, se alguém gostou e quiser se habilitar na encomenda, basta fazer contato por email (nefastaloja@hotmail.com) ou através de comentário mesmo, okays!!!


PRONTO FALEI: Como toda menina da idade dela, ela está na fase do rosa extremo made in Barbie girl, então tive um pouco de receio de fazer algo que fugisse a regra...mas, não é que ela Adorou !!!

ROCK NO CHURRASCO

Hoje é aniversário do Dinho, meu namorido e como a gente já não esta muito afim de sair pro mesmo lugar de sempre, resolvemos brincar de fazer um churras só para a gente para comemorar o niver do meu amadinho.
Na verdade a idéia foi dele e eu mesma desanimada por conta do que rolou na semana e com os nervos a flor da pele e rolando de dor por causa de uma gastrite nervosa violenta, tentei mostrar entusiasmo para não deixar mais down ainda a comemoração do niver dele.
Então enquanto ele foi lá no supermercado buscar algumas coisas que estavam faltando, eu resolvi entrar na net e montar uma playlist no site Vagalume pra rolar na hora, claro...rock. Como procurei e procurei na net playlist rock para churrasco e não achei nada, tive de montar a minha. Depois vou deixar aqui o link para quem animar fazer seu Rock no Churrasco depois, okays!?
No maus hehehe, bom fds a todos e de repente passo por aqui amanhã!

Beiças.

SEM PREPARO PARA O AFEGANISTÃO

Essas duas semanas eu dei uma sumida básica (até postei um vídeo do cão vigia essa semana, mas foi mais uma coisa pra não deixar o blog sem nada...mas eu achei o vídeo uma fofura e vocês?) porque aconteceram coisas que me abalaram profundamente, apesar de definitivamente não ter nada a ver comigo.

Em virtude de eu ainda estar muito abalada e sinceramente tentando esquecer tudo isso, não vou relatar nada do ocorrido agora (talvez mais a frente quando isso já não fizer mais nenhum efeito sobre mim, talvez e muito talvez eu consiga postar aqui de forma a não me causar o mal estar e o aperto no peito que ainda me causa eu conte a vocês, mas neste momento tudo que posso dizer é sem chance!). O fato é que o modo como isso mexeu profundamente comigo é que fiquei pensando num monte de coisas e começo a entender de forma mais significativa o que é paupável nesse tal de fim do mundo 2012, porque para mim sinceramente não há outra explicação.

Desse momento horroroso que tenho passado uma coisa pelo menos tirei de lição: não estou de forma alguma preparada para o caos e a guerra, os corpos mutilados, o sangue por todo lado de um afeganistão mundial. O que eu passei não foi um milésimo de um terço do que pessoas e populares desses lugares passam e tem de conviver e por sí só me abateu como um navio que afunda daqueles jogos navais, imagina ter de fazer disso rotina cotidiana (por isso que aqueles soldados são de mentes incuráveis quando retornam ou são afastados da guerra e cometem todos aqueles despautérios como urinar sob cadaveres etc...passar por traumas como estes que a gente só conhece de noticiário de t.v e programa policial de rádio é muito mais fácil e imaginavelmente compreendido quando a gente não passa, só ouve ou assiste...a realidade lhe tomada de assalto é de um estrago muito mais inconciente). E olha que eu só tive o impacto e o trauma da visão de quem assiste de repente jogos mortais por traz de um vidro de identificação criminal, participando indiretamente; imagina quem passou por isso de forma mais visceral.

Só sei que disso tudo me sobrou um trauma intratável, típico de quem passa a viver no no morro e tem o primeiro contato com a cena que só via nos filmes... escuta os tiros e se joga no chão temendo pela vida a cada descarrego do pente de tiros ou briga de gangues, vê o morto agonizando numa poçinha de sangue nas curvinhas das vielas e tampa os olhos dos filhos porque precisa seguir em frente e precisará voltar para alí por não ter outro lugar. O pensamento é de luta pra não ceder a vida fácil e desonesta que lhe daria de repente condições de viver melhor em outro lugar mais digno para os filhos e pensa alí naquele momento que o caminho reto que resolveu seguir só lhe guiou para aquele lugar, talvez se tivesse enricado as custas de uma vida de picaretagem e esperteza não estaria passando por isso... mas logo a sanidade lhe retorna a mente e ele segue na sua condição subhumana e suburbana até conseguir se desvenciliar, vencer todo o mal da pobreza financeira de espirito que o toma naquele momento e dos pesadelos que não lhe deixam mais dormir a noite e o fazem acordar febril e retoma seu curso, segue sempre em frente procurando evitar o máximo em olhar para traz.

Acho que o meu sentimento atual é exatamente este, o de alguém tentando conseguir forças para superar e que mesmo sozinha, sem apoio da família, com os amigos sumidos e o desamparo feito insiste em lutar e esquecer o que rolou comigo pois preciso seguir pelo caminho que escolhi e vencer para retomar minha felicidade.