De fato eu ando meio cançada (leia-se aqui saco cheio, vontade de tocar o fodas, 1mm para tolerância zero, me questionando se compensa levar pra frente ou não, bla bla bla) do que anda rolando comigo em relação a algumas pessoas que tenho tido contato esse ano no meu trabalho, isto porque tenho sentido uma total falta de respeito por parte destes em relação ao que sou, no que se refere a estilo, gosto e principalmente religião (coisa que geralmente não costumo ter dúvidas, porque normalmente quando percebo atitudes assim costumo responder com total sarcasmo e ironia a altura...sorry se por ventura me acharem um tanto quanto direta e agressiva, mas tenho humor ácido as vezes, com pitadas de humor negro, mensagens subliminares nas palavras e dois cubos de frieza calculista racional) mas por conta da estima, consideração e até aproximação que tenho com estas pessoas, me reservei em manter a boa e velha diplomacia, o que claramente só me ferrou, pois as pessoas tem pouco entendimento no que se refere a bom senso e limites, e não conseguem se delimitar.
Com isso, ganhei colegas de trabalho (e consequentemente amigos) que por me verem como uma pessoa brincalhona e piadista (leia-se aqui, alguém que torna o ambiente de trabalho meramente mais agradável) se vêem na condição de irem adentrando a minha "casa" (leia-se aqui íntimo, meu lado b, o lado que não pedi opinião) sem bater e por ser eu uma pessoa gentil, acreditaram que já poderiam "sentar no meu sofá, pegar meu controle e assistir t.v".
Parte dessa culpa, credito a mim mesma, por conta da tal diplomacia que insisto viver (essa coisa de deixar as pessoas falarem a merda que quiserem e preferir me abster pois o que penso ficará guardado pra mim), mas juro que acreditava que as pessoas entenderiam que ser diplomata não tem nada a ver com ser uma palhaça influenciável, muito menos com uma ovelha desgarrada precisando de religião, sedenta pelo deus deles ou qualquer merda do tipo, e menos ainda com a possibilidade de controlar a vida dos outros (no caso a minha), definindo a forma como vou viver ou o caminho que irei seguir...enfim.
Positivamente eu prefiro acreditar que estão fazendo isto por gostarem de mim e acharem que por "serem parte deste sistema e se sentirem seguras nele" desejam este mesmo "bem" para mim; se esquecendo completamente de que sou outra pessoa, tenho outros interesses e mentalidade, e que embora quão agradável ou não eu seja, gostando eles ou não, quem faz o meu caminho sou eu.
Embora eu saiba que as pessoas referentes possivelmente e algumas até por desconhecerem esse meu lado virtual, não lerão isto, quero pedir que parem de querer, desejar, tentar influenciar ou me destinar a esse "bem maior ou melhor" e me aceitem como sou : headbanger (vulgo metaleira), gorda (assumida e feliz como estou), totalmente sem fé religiosa (cara, pára e respeita, eu NÃO sou ADEBTA DO MUNDO ENCANTADO E MARAVILHOSO (CÉU/INFERNO) DE DEUS) e que respeita a religião de vocês (prova disso é que não lanço para vocês piadinhas, respostas, etc que vocês costumam me lançar (embora muitas vezes deseje dar cabo logo na amizade só pra falar o que estou pensando na hora), o que são, como são e o estilo que seguem.
"Sejam capazes de conviver com as diferenças ou pelo menos morram tentando, mas não, nunca e de forma alguma tentem mudá-las... ou as perderão!"
