O post de hoje será dividido em duas partes por ter ficado muito extenso okays, galera!..
Sabe aquela pontadinha de vontade que alguém tem de querer igualzinho o que é do outro. Começa assim como comichão e vai evoluindo, evoluindo até virar uma obsessão descontrolada e cheia de más intenções. Parece que eu estou falando da era venenosa néh, mas não, estou falando é de inveja mesmo.
Não demorou muito (e graças a ozzy por isso) pra minha ficha cair e perceber que a minha bolha particular de pessoas evoluídas não portadoras desse mal sofreu uma alfinetada desse tipo de pessoa e foi furada. Depois de um tempão praticamente sem saber mais o que é isso, acabei trombando numa "peça rara" dessas e como se não fosse pior, vou ter de conviver com ela mais tempo do que realmente gostaria. Eu não sei vocês, mas eu corro de gente assim, talvez por isso até eu tenha perdido esse tato, mas o mérito de passar desapercebido também se deve a esse tipo de criatura dissimulada, que esconde bem o que é de verdade e quase sempre faz a gente se culpar acreditando que não passa de viagem nossa.
Eu não estou falando aqui da boa inveja (se é que existe isso) ou inveja branca (pra mim inveja é sempre inveja, inofensiva ou não, ela sempre começa de algum ponto não acham ?!), estou falando do veneno mais vil da mais perigosa era venenosa, a inveja destrutiva, enganosa, manipulativa e dissimuladamente disfarçada. Aquele tipo de inveja que começa confundindo você com coincidências e apenas uma questão de gosto parecido, mas que no final e geralmente depois de uma apunhalada de facas, você se percebe vitimado por inveja mesmo. Porque tanta ênfase no assunto? – Porque ando tendo minha vida perseguida pelo ataque de invejosos e por mais que não dava muita importância pra isso, sinto que deverei tomar medidas, porque inveja é um sentimento que nunca anda sozinho e a companhia dela é o que me preocupa de fato.
Mas falando em fatos, se eu não contar pra vocês o que aconteceu, não tem como vocês entenderem bulhufas do que estou falando e muito menos concordarem ou descordarem de mim, então vamos lá, vou começar essa historinha nada walt disney relembrando vocês de coisas que atestam a meu favor.
Lembram da minha cozinha amarela tão falada e postada por aqui durante um bom tempo? Se lembrarem de todos os planos e projetinhos envolvendo a reforma do meu barraco sweet barraco vão comungar ao final do post da mesma certeza que eu. Pois é, até aí tudo bem e até com base no fato de que parte da minha inspiração veio de imagens que ví e salvei da internet, não me sinto no direito de cobrar aqui nenhum direito autoral de idéia ou plágio, ou sei lá o que, afinal as pessoas são livres até para copiar algo que não partiu originalmente dele (aliás quem nunca copiou, colou ou fez um down ilícito que atire o primeiro papel de colinha de prova rs). O motivo de eu ter ficado tão chateada com a situação que vou relatar é ter percebido que fui envolvida numa teia de mentiras e falsidade e principalmente, por ter visto meu caracter ser distorcido pela capacidade de alguém invejar, cobiçar e querer para sí algo que não é dele; e eu não estou falando aqui dos projetos etc, estou falando de alguém desejar ser você por não possuir a capacidade de ser ele mesmo.
Bem, tudo começou a algum tempo atras, pra ser mais exato só fui perceber o que estava rolando a duas semanas, quando alguns ocorridos me deram indícios de que alguma coisa estava errada. Não recordo se falei com vocês da felicidade que fiquei quando depois de adquirir o imóvel descobrir que o outro dono se tratava de um antigo e sumido melhor amigo meu de escola e claro, adorei saber disso, pois éramos uma turma legal de adolescentes que não se desgrudavam por nada e passávamos por coisas parecidas em casa,então nossa aproximação foi mais que em boa hora. Eramos uma turma de amigos que se apoiavam mas principalmente que se divertia muito. Da turma, eu era a única garota oficialmente amiga da turma, já que por ser praticamente uma turma de garotos, as garotas que vira e mexe se entrosavam faziam parte do grupo das que um ou outro ia “pegar” ou já estava “pegando”, então posso dizer que eu mesmo sempre sendo grandalhona, era a mascote da turma. Vivemos muiiiiiiiiiiita coisa juntos e até hoje mesmo com a maioria já casado e com filho, sempre que nos encontramos é aquela sensação como se ainda fossemos aqueles adolescentes e tinhamos nos vistos no dia anterior. Esse meu amigo de quem falei que é o dono da outra parte do meu lote, foi o único que ao casar se afastou completamente, principalmente de mim, mas isso já rolava desde a época do seu namoro com quem hoje é sua mulher. Por ela ser muito ciumenta e não gostar de nenhum dos amigos dele (incluindo eu, que era melhor amiga dele) o afastamento foi acontecendo e inevitavelmente acabamos sumidos um da vida do outro. Praticamente quando nos encontrávamos era só uma coisa de Oi, tiau e ponto final, enfim.
Nesse meio um episódio piorou e afastou mais nossa relação de amizade e acabou com a possibilidade naquela época de nós duas nos entrosarmos. Tudo porque ele, meu amigo, que sempre foi muito galinha, não parava de falar de mim pra ela e deixava ela muito insegura e ela que sempre teve uma pulga atras da orelha em relação a mim, teve sua pulga alimentada pelo veneno da discordia que a mulher de um amigo nosso em comum semeou na mente e no coração dela, fazendo ela acreditar que nós dois tivemos algo na época em que eles namoravam (nada a ver, sempre olhei meu amigo como se fosse uma bicha amiga e ele sempre me teve como um irmão caçula, ou seja, não existia a mínima possibilidade e nem vontade para que nada acontecesse...só na mente suja e mal evoluída de quem deve e por isso moraliza).
O tempo passou e com a compra do imóvel ela fez algumas tentativas de reaproximação, como não sou de ignorar pedido de paz e nem tinha motivo para isso, afinal quem se negou a oportunidade da amizade foi ela mesma e como ela pareceu-me mudada, já que era só me olhar que seu semblante mudava, me permiti o entrosamento de quem esta se conhecendo e fomos nos entrosando. Como era de se esperar e estávamos mexendo com a mesma coisa (reforma) assuntos sobre o tema não faltavam. Ela ouvia, pedia sugestões e eu do meu lado embora sempre com o pé atras ia me soltando, me descontraindo mais, até porque éramos duas mulheres mudando para um bairro onde não conhecíamos ninguém e pelo menos poderíamos nos ajudar mutuamente, e isso foi evoluindo de forma que passei a conversar mais com ela que com meu amigo.
Com algumas mudanças nos planos deles, acabamos nos mudando primeiro que eles e isso fez nosso aproximamento aumentar,pois passamos a dar uma força sempre que eles precisam,tudo que bons vizinhos podem fazer juntos e os assuntos iam fluindo e normalmente até pelo fato deles constantemente nos contarem sobre projetos e sonhos em relação a casa deles, foi comum falar sobre o nosso, falei pra ela do meu sonho da cozinha amarela, do piso damado, do sonho de ver meu banheiro e parede da cozinha pastilhados, etc...e a coisa foi sendo assim, sempre que eles faziam algo lá nos chamavam para ver e era comum eles verem coisas que fazíamos referente a reforma também, tudo muito comum e sem nenhum problema... (continua no próximo post)
