Dona da Porrah Toda

"Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal e fazer tudo igual, eu do meu lado aprendendo a ser louco, maluco total, na loucura real..."

LICENÇA PARA TRAIR – A CONCESSÃO

Começou ontem oficialmente o carnaval e quem é o vale night e a Friboi diante da maior festa da carne, que não poderia ter nome mais apropriado aqui no Brasil. Assim como eu, você pode até dizer que não curte carnaval, mas diferente de mim, se você é solteiro e/ou sem compromisso, pode crer, aguardou ansiosamente por essa época onde tudo e todos se tornam pegáveis, correto ??
- Errado! Já foi a época onde só os desgarrados de plantão esperavam ansiosos essa festiva para esfregar na cara dos compromissados as vantagens de não estar amarrado a ninguém. Há quem diga e coloque em estatísticas que a ocorrência de casais e/ou compromissados e até efetivamente casados estejam cada vez mais tomando conta dos desfiles e nas ruas. Se por um lado e ainda no ínicio dessa dita liberdade as mulheres e homens não grados de bagunça liberavam seus parceiros (as) contrariados e diante de chantagens e términos inesperados, hoje porém, se juntam a eles nessa decisiva de que melhor terminar do que se engalhar como forma de prevenção para o que não querem ostentar, mas que independente de termino ou não, com o retorno do relacionamento na quarta feira de cinzas, por ter sido  inclusive fruto de um acordo em comum, cor sim, CORNÃO.
Sim, cornão! Se esta aí contrariado com minha justificativa alegando que não há galhas onde não há união, sinto muito amigo folião, você está completamente equivocando-se e lhe explico até com um certo pesar o porque deste. Terminar um relacionamento, seja ele namoro, paquera, ficada ou peguete, desde que fixo e itinerante como estavam até o ultimo dia antes do derradeiro carnaval e retomando o mesmo logo em seguida do fim da festa, pedindo ou alegando perdão simplesmente para fugir de uma culpa ou consciência penalizada não faz de você um ileso ou inocente, muito pelo contrario, só reforça sua licença para trair e ser traído, portanto, uma concepção totalmente deficiente de razão baseada na ilusão apenas dos que as querem usar.
No máximo, somente seus amigos mais próximos tomarão conhecimento desse período de abstenção; as outras pessoas conhecedoras do seu relacionamento por verem sempre seu amor desenhado com tinta cor de rosa nas ruas e por todos lugares onde você e seu amor passaram continuarão vendo você como casal e assim sendo, também verão você pegar todas (os) durante o carnaval.
Diante disso, cabe a vocês, casais que em comum acordo ou conflituoso término de concessão carnavalesca assumam logo suas posições de liberdade corporal de expressão, porque terminado ou não, o que se pede não é o término do namoro, ficada, pegada ou casamento, e sim uma lincença para traição.
Bom carnaval e se beber não dirija, se for comer use camisinha, lembre-se : Aids não tem cara e posto de gasolina não tem dó!


BEIÇAS!!!